O primeiro tratado de Gastrenterologia surge em Berlim, por Carl Anton Ewald, em 1892. Este e o seu assistente, Ismar Isidor Boas, estão entre os primeiros médicos a debruçarem-se sobre as doenças do aparelho digestivo. A primeira sociedade de Gastrenterologia surge em 1897, a American Gastrenterological Association. O seu fundador foi Max Einhorn, um bielorusso que tinha estudado em Berlim e que, à época, era Professor de Medicina na Escola de Nova Iorque para Pós-Graduados e exercia clínica no Hospital Lennox Hill, o “Hospital Alemão”, também em Nova Iorque.
Aliás, à entrada do anfiteatro de Lennox Hill ainda é visível o trio dos pioneiros da Gastrenterologia: Boas, Kussmaul e Ewald. Para além de ser um brilhante médico, Einhorn foi também um profícuo inventor. Sabia que para construir o seu diagnóstico necessitava de ferramentas, e se elas não existiam, ele estava apostado em construí-las. A ele se devem invenções como o gastrodiáfono em 1889, sistema que iluminava o estômago com recurso a brometo de rádio, ou o fio de Einhorn, uma técnica que detetava hemorragias do trato superior gastrointestinal.
Na década de 1910, outro brilhante médico aprendia com o Professor Einhorn as suas técnicas inovadoras: Henry Bockus. Tinha servido no exército norte-americano, durante a Ia Grande Guerra, tendo cumprido serviço militar em Cuba. Com o final da guerra regressou aos Estados Unidos, precisamente como interno de Einhorn, em Lennox Hill.
Na década de 1910, outro brilhante médico aprendia com o Professor Einhorn as suas técnicas inovadoras: Henry Bockus. Tinha servido no exército norte-americano, durante a Ia Grande Guerra, tendo cumprido serviço militar em Cuba. Com o final da guerra regressou aos Estados Unidos, precisamente como interno de Einhorn, em Lennox Hill.