Pesquisa

Anastomotic leakages after surgery for gastroesophagealcancer: a systematic review and meta-analysis onendoscopic vs surgical management

Isabel Azevedo; Raquel Ortigão; Pedro Pimentel-Nunes; Pedro Bastos; Rui Silva;Mário Dinis-Ribeiro; Diogo Libânio

Uma anastomose consiste na união cirúrgica entre 2 estruturas. Por exemplo, alguns casos de carcinoma esofágico são tratados com a remoção de parte do esófago e estabelecimento de uma anastomose (i.e. união) entre o restante esófago e o estômago. Por outro lado, uma deiscência anastomótica corresponde a um defeito ao nível dessa anastomose, tratando-se de uma das complicações pós-operatórias mais temidas da cirurgia gastroesofágica. Pode ser tratada através de métodos conservadores (ex. dieta, antibioterapia, drenagem percutânea), endoscópicos (introdução no interior das vísceras, ao nível da anastomose, de clips próteses, adesivos tecidulares ou sistemas de drenagem por vácuo) ou cirúrgicos. A melhor abordagem, porém, ainda é controversa. O nosso estudo teve como objetivo a comparação entre o tratamento cirúrgico e o endoscópico e ainda entre os diversos métodos endoscópicos disponíveis. Chegámos à conclusão de que o tratamento endoscópico, em particular a terapêutica endoscópica por vácuo, parece ser mais seguro e efetivo em comparação com a cirurgia. Porém, ainda são necessários mais estudos que ajudem a decidir qual o melhor tratamento a aplicar consoante as características de deiscência(localização, dimensões, etc.)e do próprio doente(idade, presença de determinadas patologias, etc.)

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