A patologia neoplásica do tubo digestivo é altamente prevalente. O cancro do colon e recto é a patologia neoplásica maligna mais frequente em Portugal, e um dos maiores responsáveis pela morte relacionada com cancro. O cancro do estômago tem também uma incidência particularmente elevada no nosso país, se comparado com os países da Europa Central e América do Norte. O cancro do esófago, embora menos frequente, apresenta ainda mau prognóstico, devido à detecção tardia na maior parte dos casos.
Para diminuir a incidência e mortalidade do cancro do tubo digestivo, é fundamental o rastreio, para remoção de lesões pré-malignas e uma maior detecção de lesões malignas em fase precoce. Estas lesões num estadio precoce poderão ser passíveis de tratamento endoscópico, evitando a morbimortalidade de cirurgias major como esofagectomias, gastrectomias ou cirurgias colorrectais.
A endoscopia do tubo digestivo tem hoje um papel importantíssimo quer no diagnóstico (com o incremento da qualidade e tecnologia da imagem) quer no tratamento (polipectomia, mucosectomia, ESD, EFTR, entre outras) das lesões, epiteliais e subepiteliais, do tubo digestivo. 
Incentivamos todos os investigadores que queiram fazer investigação multicêntrica na área da Endoscopia do tubo digestivo a submeterem os seus projectos ao CEREGA.

A endoscopia hepato-bilio-pancreática engloba uma área vasta e em permanente expansão da gastrenterologia, incluindo diversa patologia tanto benigna como maligna, assim como técnicas progressivamente mais diferenciadas e dirigidas. Paradoxalmente ao vasto leque de patologias envolvidas, a incidência individual de cada entidade é relativamente baixa. Assim, reveste-se de particular importância um envolvimento multicêntrico que reúna o maior número de casos, e, desta forma, constitua uma casuística robusta que permita a elaboração de ensaios e protocolos com maior impacto científico. O CEREGA tem como objectivo contribuir para a produção científica multicêntrica nacional, facultando apoio logístico e colaborando nas diferentes etapas do projecto de investigação.

A doença inflamatória do intestino (DII) é uma patologia inflamatória crónica potencialmente debilitante com incidência crescente a nível mundial. Apesar de ser uma patologia associada a bastante investigação, existem ainda muitas áreas com questões por esclarecer, nomeadamente no âmbito da etiologia, fisiopatologia e novas terapêuticas.
O desenvolvimento de estudos multicêntricos nacionais e internacionais na área da DII permite obter uma maior amostragem e realizar uma investigação científica mais robusta. O CEREGA pretende ser uma plataforma facilitadora dessa investigação multicêntrica, fornecendo apoio tanto na realização e revisão de protocolos de investigação como no registo e análise de dados.
Nesta secção pode ainda consultar todos os estudos no âmbito da DII realizados através do CEREGA.

A patologia neoplásica do tubo digestivo é altamente prevalente. O cancro do colon e recto é a patologia neoplásica maligna mais frequente em Portugal, e um dos maiores responsáveis pela morte relacionada com cancro. O cancro do estômago tem também uma incidência particularmente elevada no nosso país, se comparado com os países da Europa Central e América do Norte. O cancro do esófago, embora menos frequente, apresenta ainda mau prognóstico, devido à detecção tardia na maior parte dos casos.
Para diminuir a incidência e mortalidade do cancro do tubo digestivo, é fundamental o rastreio, para remoção de lesões pré-malignas e uma maior detecção de lesões malignas em fase precoce. Estas lesões num estadio precoce poderão ser passíveis de tratamento endoscópico, evitando a morbimortalidade de cirurgias major como esofagectomias, gastrectomias ou cirurgias colorrectais.
A endoscopia do tubo digestivo tem hoje um papel importantíssimo quer no diagnóstico (com o incremento da qualidade e tecnologia da imagem) quer no tratamento (polipectomia, mucosectomia, ESD, EFTR, entre outras) das lesões, epiteliais e subepiteliais, do tubo digestivo. 
Incentivamos todos os investigadores que queiram fazer investigação multicêntrica na área da Endoscopia do tubo digestivo a submeterem os seus projectos ao CEREGA.

A Pancreatologia designa o estudo das doenças pancreáticas, onde se inclui um vasto conjunto de doenças benignas e malignas, entre as quais se salientam as pancreatites, as lesões quísticas pancreáticas e, em particular, o adenocarcinoma do pâncreas, pela incidência crescente e mortalidade associada. Tal como noutras áreas, também em relação à Pancreatologia, é fundamental que a investigação científica nacional seja coordenada e centralizada. Neste sentido, o CEREGA visa promover e apoiar o desenvolvimento de estudos multicêntricos a nível nacional e internacional, facultando apoio logístico e colaborando nas diferentes etapas do projecto de investigação.

A Neurogastrenterologia e Motilidade Digestiva têm adquirido um reconhecimento e uma visibilidade crescentes nas últimas 2 décadas. Isto acontece por vários motivos: 
– maior consciencialização para os distúrbios cérebro-intestino, fruto de um enorme investimento científico da Fundação de Roma
– o desenvolvimento acelerado de diversas técnicas nesta área que engloba doenças de alta prevalência. 
– o eixo cérebro-intestino-microbioma é também preponderante em diversas doenças digestivas “não funcionais” e extra-digestivas e que se está a tornar um conceito central na investigação diagnóstica e terapêutica nesta área.
A capacidade de nos coordenarmos para melhor compreender a realidade nacional e gerar projectos científicos relevantes e robustos na Neurogastrenterologia e Motilidade Digestiva será uma mais valia para todos, em especial para os nossos doentes.
Participem!